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Cad. Ibero Am. Direito Sanit. (Impr.) ; 12(4): 149-160, out.-dez.2023.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1523769

RESUMO

Objetivo: identificar possíveis alterações da tomada de decisão médica para esvaziamento uterino pós-aborto de primeiro trimestre no cenário da COVID-19em dois hospitais públicos do Distrito Federal. Metodologia: abordagem qualitativa, que usou dois procedimentos metodológicos­documental e entrevistas­,cuja coleta de dados ocorreu entre maio e junho de 2022. No hospital A, coletou-se, em 25 registros consecutivos do livro do centro cirúrgico, a técnica de esvaziamento uterino pós-aborto prevalecente em 2020. No hospital B, coletou-se o mesmo dado em 48 prontuários clínicos, 23 de 2019 e 25 de 2020. As entrevistas semiestruturadas foram realizadas com onze profissionais de saúde: três médicos, quatro enfermeiros e quatro técnicos de enfermagem, lotados na obstetrícia/centro cirúrgico de cada hospital. Resultados: ambos os hospitais, no recorte temporal do estudo de 2019 a 2020, dispuseram de insumos para a eleição por quaisquer das técnicas de esvaziamento uterino. No hospital A, em 2020, a tomada de decisão médica foi 100% pela aspiração manual intrauterina. Em2019, no hospital B, a eleição foi 100% pela dilatação e curetagem; em 2020, período da COVID-19, apesar da dilatação e curetagem manter-se prioritária em 78% dos casos, notabilizou redução em relação a 2019. Evidenciou-se, ainda, no hospital B um maior quantitativo de atendimentos e internações de mulheres em processo de pós-aborto, se comparado como período anterior à COVID-19. Conclusão: o fator determinante para a tomada de decisão médica em ambos os hospitais é a aptidão técnica do médico para a abordagem eleita.


Objective: to discern potential shifts in medical decision-making regarding the selection of uterine evacuation techniques post-abortion in the first trimester within the context of the COVID-19 scenario at two public hospitals in the Federal District. Methods: employing a qualitative approach, the study utilized two methodological procedures - documents and interviews. Data collection occurred between May and June of 2022. At Hospital A, prevalent post-abortion uterine evacuation techniques in 2020 were obtained from 25 consecutive records sourced from the surgical center book. At Hospital B, similar data was collected from 48 clinical records, encompassing 23 from 2019 and 25 from 2020. Semi-structured interviews were conducted with eleven health professionals, including three doctors, four nurses, and four nursing technicians, working in the obstetrics/surgical center of each hospital. Results: during the study period (2019 and 2020), both hospitals maintained supplies for adopting various uterine evacuation techniques. In Hospital A in 2020, medical decision-making predominantly favored manual intrauterine aspiration. Conversely, in 2019 at Hospital B, dilation and curettage were the preferred technique in 100% of cases, and despite remaining a priority in 78% of cases in 2020 during the COVID-19 period, there was a noticeable reduction compared to 2019. Hospital B also witnessed a heightened number of consultations and hospitalizations of women in the post-abortion process during the COVID-19 period compared to the pre-pandemic period. Conclusion: the pivotal factor influencing medical decision-making in both hospitals is the technical proficiency required for executing the chosen uterine evacuation technique.


Objetivo: identificar posibles cambios en la toma de decisiones médicas al elegir la técnica de evacuación endouterina después de un aborto en el primer trimestre en el escenario COVID-19en dos hospitales públicos del Distrito Federal. Metodología:enfoque cualitativo, que utilizó dos procedimientos metodológicos, documentos y entrevistas, cuya recolección de datos se realizó entre mayo y juniode 2022. En el hospital A se recogió la técnica de evacuación endouterina postaborto prevalente en el año 2020 en 25 registros consecutivos del libro del centro quirúrgico, en el hospital B se recogieron los mismos datos en 48 historias clínicas, 23 del 2019 y, 25 del año 2020. Se realizaron entrevistas semiestructuradas a once profesionales de la salud: tres médicos, cuatro enfermeras y cuatro técnicos de enfermería, trabajando en el centro obstetricia/quirúrgico de cada hospital. Resultados:ambos hospitales en el período de estudio, 2019 y 2020, contaron con insumos disponibles para elegir cualquiera de las técnicas de evacuación endouterina. En el hospital A, en 2020, la toma de decisiones médicas se basó en la aspiración intrauterina manual. En 2019, en el hospital B, la elección fue del 100% para dilatación y legrado; En 2020, durante el período COVID-19, a pesar de que la dilatación y el legrado siguieron siendo una prioridad en el 78% de los casos, hubo una reducción notable en relación a 2019. En el hospital B, también hubo un mayor número de consultas y hospitalizaciones de mujeres en proceso postaborto, en comparación con el período anterior al COVID-19. Conclusión: el factor determinante para la toma de decisiones médicas en ambos hospitales es la capacidad técnica para realizar la técnica elegida.


Assuntos
Direito Sanitário
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